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“Espero que o jogo faça as pessoas questionarem muito sobre o mundo”

Desde os primeiros trailers de The Last of Us Part 2 fica evidente que o universo caótico do jogo parece mais hostil do que nunca. O game será lançado em 19 de junho para PS4 e promete uma história complexa e repleta de questionamentos.
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Segundo Halley Gross, co-roteirista do game, que reforçou que a jornada de vingança de Ellie navega por um mar cinza entre o que consideramos certo e errado. “The Last of Us Part 2 é muito sobre humanização. Conforme você passa mais tempo com os personagens e observa os grupos, as coisas se tornam mais complexas”, explica Halley. “O nosso objetivo aqui é mostrar que não há heróis ou vilões. Não há o bonzinho e o malvado. Este sentimento não é apenas com os personagens que você gosta, mas mesmo os NPCs”.

Para a roteirista, a complexidade dos personagens deve ser um fator instigante para que cada jogador se conecte de forma única com a experiência. “Eu acho que nossos personagens são profundamente falhos. Mas eles também são repletos de esperança, beleza e amor. Espero que qualquer pessoa que jogue esse jogo encontre um personagem que realmente os motive.”

Halley compreende que o jogo deve lançar muitos questionamentos durante o gameplay, sobre o que cada personagem representa e a variedade de histórias e bagagens entre eles — incluindo a questão de intolerância. “Sabe, eu suponho que a maioria das pessoas que vá jogar não se enquadra em uma jovem de 19 anos, lésbica.

Mas mesmo assim essas pessoas vão ver alguma faceta de quem é a Ellie, alguém com quem podem se relacionar, simpatizar e se preocupar com a jornada”, explica a roteirista. “Espero que o jogo faça as pessoas questionarem muito sobre o mundo.

Que terminem de jogar, vejam pessoas com as quais não têm muito em comum e pensem ‘talvez haja algo com a qual eu possa me conectar a essa pessoa.’”.

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